segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Conclusão

    A elaboração deste trabalho tem por objetivo falar sobre a evolução, e assim entender melhor este assunto que é tão amplo e abrange tantos campos.
 O que é Evolução:
A evolução pode ser definida, em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente. Dessa forma, a grande diversidade de organismos presentes em nosso planeta pode ser explicada por meio dessa teoria.

  

A vida na história Geológica

Dinossauros no mundo:

Os dinossauros constituem um grupo de diversos animais membros do clado e da superordem dos arcossauros. Eles apareceram no período Triássico há pelo menos 230 milhões de anos. Durante 135 milhões de anos, estes vertebrados tornaram-se o grupo dominante do planeta Terra, num período geológico de tempo que vai desde o início do Jurássico (cerca de 200 milhões de anos atrás) - após a Extinção do Triássico-Jurássico que eliminou a maioria de seus concorrentes pseudosuchia - até o final do Cretáceo (cerca de 65 milhões de anos atrás), quando um evento ocasionou a Extinção Cretáceo-Paleogeno, erradicados todos os dinossauros ao fim da era Mesozóica com exceção dos dinossauros aviários. A teoria mais aceita é que o meteorito encontrado na Cratera de Chicxulub, no México, foi o responsável pela extinção dos dinossauros. O registro fóssil indica que os pássaros evoluíram dos Terópoda durante o período Jurássico. Alguns deles sobreviveram ao evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, incluindo os ancestrais de todas as aves modernas. Conseqüentemente, nos sistemas de classificação modernos, as aves são consideradas um tipo de grupo de dinossauros.
Os dinossauros são um grupo variado de animais. As aves - mais de 9000 espécies de seres vivos - são o grupo mais diversificado de vertebrados, além dos peixes perciformes. Usando evidência fóssil, os paleontólogos identificaram mais de 500 diferentes gêneros e mais de 1000 espécies diferentes de dinossauros não-aviários. Eles estão representados em todos os continentes por todas as espécie existentes e pelos restos fósseis. Alguns são herbívoros, outros carnívoros. Muitos deles foram bípedes, outros pertencentes a grupos extintos foram quadrúpedes e alguns foram capazes de alternar entre essas posturas corporais. Muitas espécies possuíam estruturas como chifres ou cristas, e alguns grupos pré-históricos chegarem a desenvolver modificações esqueléticas, como armadura óssea e espinhas. Os dinossauros aviários foram os vertebrados dominantes do planeta desde a extinção dos Pterossauros. Evidências sugerem que todos os dinossauros antigos construíam ninhos e colocavam ovos da mesma forma que as aves fazem hoje. Estes animais variavam muito em tamanho e peso: os menores dinossauros adultos foram os terópode com menos de 50 centímetros de comprimento, enquanto as maiores saurópodes podiam chegar a uma altura de quase 60 metros.
Embora a palavra dinossauro signifique "lagarto terrível", o nome pode enganar já que os dinossauros não eram lagartos. Em vez disso, eles eram um grupo separado de répteis, com uma postura ereta distinta não encontrada em lagartos. Durante a primeira metade do século 20, a maior parte da comunidade científica acreditava que os dinossauros eram lentos, sem inteligência e com sangue-frio. No entanto, a maioria das pesquisas realizadas desde a década de 1970 indicaram que estes animais eram ativos, com elevado metabolismo e com numerosas adaptações para a interação social. Além disso, muitos grupos (especialmente os carnívoros) estavam entre os organismos mais inteligente do seu tempo.
Desde que os primeiros fósseis de dinossauro foram reconhecidos no início do século XIX, os esqueletos feitos com fósseis ou réplicas destes animais foram as principais atrações em museus ao redor do mundo, tornando os dinossauros parte da cultura mundial. Sua diversidade, o tamanho de alguns grupos, e sua natureza aparentemente monstruosa e fantásticas tem capturado o interesse e a imaginação do público em geral por mais de um século. Eles foram apresentados em livros best-sellers e filmes como Jurassic Park, tendo suas novas descobertas regularmente noticiadas pela mídia.

Fóssil no Brasil

Plantas:

1° Vegetal:
“Encontramos briófitas (musgos de 20 milímetros) e licófitas (pequenas plantas de folhas verdes) que cobriam porções de terra do interior paulista durante o período Carbonífero (há cerca de 310 milhõesde anos), época em que toda a região encontrava-se coberta por gelo. Lembram a tundra vista atualmente no norte do Canadá e na Sibéria”, informa a professora da Unicamp.

Os cientistas estudaram plantas primitivas fossilizadas em Monte Mor, Itapeva, Cerquilho, Salto, Tietê e Campinas, com idades variando entre 310 milhões e 285 milhões de anos, em camadas deorigem glacial pertencentes à bacia do Paraná, e que receberam o nome de Subgrupo Itararé. Segundo a pesquisadora do IG, esses fósseis trazem informações sobre os tipos de plantas que habitavam essa região paulista nesse período e ajudam a entender as mudanças climáticas naturais ocorridas no passado remoto.

2° Folha de Faia:
Fóssil de folha de faia (Fagus sylvatica) do Plioceno
Entre as descobertas desta investigadora, nas Montanhas Transantárticas, estão os restos fósseis de arbustos de faia (árvore típica de climas temperados), com idade aproximada de cinco milhões de anos. Estes arbustos estavam entre as últimas plantas que viveram no continente antes do seu arrefecimento.

Também foram encontrados outros fósseis, que revelam a existência de florestas verdadeiramente subtropicais, em períodos anteriores, durante a chamada "era dos dinossauros", quando níveis muito mais altos de gás carbônico provocaram um período de aquecimento global extremo no planeta.

No entanto, os cientistas ainda não sabiam como essas plantas e animais conseguiam sobreviver nas florestas polares, com invernos quentes, longos e sem luz durante meses, e verões prolongados com luz o dia todo.

3° Planta Ginkgo Bibola:

A planta Ginkgo biloba é considerada um fóssil vivo por ter sobrevivido até hoje. 

O cientista David Beerling, da Universidade de Sheffield, realizou uma experiência, utilizando a espécie de planta Ginkgo biloba, que também viveu na Antártida, e que é considerada um fóssil vivo por ter sobrevivido até hoje.


Foram plantadas mudas dessas plantas em estufas, sem luz, simulando as condições de luz da Antártida e as suas condições ambientais, como temperaturas e concentrações de CO2 mais elevadas.


Os resultados da experiência permitem concluir que as árvores podiam sobreviver muito bem às condições ambientais nas florestas da Antártida. Durante o inverno elas usavam as suas reservas, compensando as perdas no verão, realizando a fotossíntese 24 horas por dia no verão.


4° Vegetal:
As plantas têm evoluído ao longo do tempo. Segundo o registro feito na Austrália, um fóssil indica que, durante o período Jurássico dominante, as plantas foram em sua maioria samambaias e coníferas gigantes. No próximo grande período de tempo, o Período Cretáceo, fizeram sua primeira floração. Uma das mais antigas e conhecidas flores foi descoberta em 115 e 118 milhões de anos de idade nas rochas de Koonwarra (Gippsland Sul) em 1989. Muitas vezes, as plantas são preservadas como fósseis. Algumas folhas, que caem na lama, no fundo de um lago, podem deixar para trás filmes de carbono e de impressões que ficam preservadas quando a lama lentamente se transforma em pedra. Como um pedaço de madeira, ou mesmo toda uma árvore pode ser rapidamente enterrada em sedimentos devido a ausência de oxigênio. Água subterrânea em seguida preenche todos os poros na madeira com sais minerais, geralmente sílica. A madeira torna-se assim petrificadas e vira pedra. 


5° Planta do gênero Lipidopteris:

Fóssil de planta do gênero Lepidopteris, comum no leste da Groenlândia  cerca de 200 milhões deanos. Essa foi uma das muitas espécies extintas na transição do período Triássico para o Jurássico, quando os dinossauros emergiram.


“Ficamos surpresos ao descobrir que uma queda tão grande na biodiversidade coincidiu com um aumento de gás carbônico relativamente pequeno”, comenta a bióloga. Segundo ela, o estudo mostra que a perda de biodiversidade do fim do Triássico coincidiu com uma concentração de gás carbônicode 900 partes por milhão. “De acordo com algumas previsões, em 2100, o nível do gás será aproximadamente esse”, completa.

No entanto, esse é um cenário pessimista, no qual a população mundial continuaria a depender decombustíveis fósseis. “Não podemos fazer uma analogia completa, porque a perda de diversidadeque observamos no passado também pode ser atribuída ao aumento de dióxido sulfúrico”, pondera McElwain.

Seja como for, o estudo mostra que transformações ambientais globais podem levar a extinções em massa repentinas. “Embora a maioria dos ecossistemas modernos ainda não tenham chegado ao seu clímax na resposta a mudanças climáticas, muitos deles já entraram em um período demudanças ecológicas, e os sinais iniciais de deterioração já são óbvios”, explica a bióloga.
















Fósseis no Brasil

Animais:
1° Inseto Carnívoro:
·         Pesquisadores descobriram um ancestral de 100 milhões de anos de um grupo de insetos carnívoros, semelhantes a grilos, que vivem hoje no sul da Ásia, na região da Indochina e no Norte da África. A nova descoberta, feita em uma região com ocorrência de fósseis de calcário no Nordeste do Brasil, corrige a classificação errada de um outro fóssil deste tipo e revela que o gênero sofreu pouca mudança evolucionária desde o Período Cretáceo, época dos dinossauros, pouco antes da dissolução do supercontinente Gondwana.

·         Embora o fóssil seja diferente dos grilos de hoje em dia, a maior parte de suas características permanece igual, o que revela que o gênero pode ter passado por um período de estagnação evolutiva de cerca de 100 milhões de anos.

·         Uma equipe internacional de cientistas descobriu no Brasil e no Uruguai alguns fósseis de embriões de répteis com aproximadamente 280 milhões de anos, informou nesta terça-feira o Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS).
Cientistas brasileiros confirmaram ter encontrado fósseis em Minas Gerais de um bicho-preguiça de seis metros de altura, que viveu durante o período Holoceno, há cerca de 10 mil anos.
"É uma descoberta incrível e de grande valor para a ciência, pois é um mamífero pré-histórico que abre novas e amplas possibilidades de estudo", disse ao jornal o geólogo Carlos Borges, diretor do Museu de Dinossauros da cidade de Uberaba.

Os fósseis, que segundo os especialistas correspondem a um exemplar da espécie Eremotherium laurillardi, foram localizados em uma zona rural de Uberaba por coincidência. O responsável pela descoberta foi o agricultor José Bezerra, morto há dois anos em um acidente de trânsito. Em 2006, Bezerra achou no campo ossos gigantes e por curiosidade decidiu guardá-los.


Em 2009, a história dos ossos gigantes guardados pelo agricultor chegou aos ouvidos dos cientistas do Museu de Dinossauros, que os recuperaram e estudaram com ajuda de uma fundação dedicada à pesquisa.

Segundo os especialistas, que não puderam determinar se o fóssil pertenceu a um macho ou uma fêmea, o exemplar era de um adulto, herbívoro, de seis metros de altura, que podia se sustentar sobre as duas patas traseiras e utilizava grandes garras para pegar folhas e frutas nos galhos mais altos das árvores.

3° Macrauchenia:

A macrauquênia (Macrauchenia patachonica) foi a última espécie da ordem dos liptoternos, que existiu apenas na América do Sul. Viveu de 7.000.000 a.C. a cerca de 18.000 a.C. A primeira descoberta de um fóssil desta espécie, na Patagônia Argentina, foi de autoria de Charles Darwin, durante sua histórica viagem a bordo do Beagle, por volta de 1830, mas seus ossos também são encontrados no Brasil.

 Eram herbívoros do tamanho de um camelo, com cabeça pequena, pés com três dedos (como os rinocerontes) e narinas entre os olhos, provavelmente ligadas a uma tromba, como a das antas, do tamanho de uma bota. Suas pernas dianteiras eram mais longas que as traseiras, como a das girafas,  o que não é típico de animais muito velozes. Porém, também eram  resistentes a tensões resultantes de mudanças de direção, o que indica  que tinha boa esquiva e era capaz de escapar de predadores poderosos,  mas menos ágeis, como o Smilodon. Também era, provavelmente, um bom nadador. Provavelmente ocupava um nicho ecológico similar ao das girafas, apesar do seu pescoço não ser tão longo. Pode ter evoluído de animais do gênero Promacrauchenia, que por alguns autores é considerado sinônimo de Macrauchenia


4º Macrauquênia:

Fósseis do animal encontrados em Puxinanã, no Agreste paraibano, foram datados em 52 mil anos. 

A macrauquênia tinha pernas semelhantes às das lhamas, seu corpo era robusto como o de um cavalo e a tromba, mais prolongada que a de uma anta. Tudo isso em cima de apenas um metro e meio de altura.

‘Incluindo o pescoço e cabeça, alcançava uns três metros. Era mais ou menos do porte de um cavalo’, descreve a paleontóloga da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Alcina Barreto.

Ela integra a equipe que, a partir de dentes do animal encontrados há quatro anos no sítio paleontológico de Lagoa de Dentro, em Puxinanã, descobriu a idade do animal. Trata-se de um depósito de cacimba, nome dado pelos estudiosos a depressões onde se acumula água. Muitos dos fósseis da megafauna se encontram nesses locais. 

‘Atraídos pela água, que começou a rarear durante o processo de extinção dos grandes mamíferos, eles se aproximavam das cacimbas antes de morrer de inanição ou de ser atacados por carnívoros’, conta Alcina.

Os dentes da macrauquênia foram coletados pelo paleontólogo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) José Augusto Costa de Almeida, em 2000, mas só no ano passado ele, Alcina e um grupo da Universidade de SP (USP-Ribeirão Preto) chegaram à datação absoluta, pela técnica ESR, sigla em inglês para Ressonância do Spin Eletrônico.

5° Inseto:
Fósseis de insetos encontrados no Brasil podem ajudar a esclarecer o debate acerca da origem das asas nesses animais, revela estudo publicado no periódico holandês Insect Systematics & Evolution. Até hoje, pesquisadores não sabem ao certo se as asas foram geradas a partir de placas rígidas na parte traseira do tórax ou se derivam de outras partes móveis do corpo desses animais. Os Coxoplectoptera, como foram nomeados os insetos brasileiros, indicam que as asas surgiram nas placas traseiras, apesar de terem incorporado genes das patas.
Descobertas em Araripe, no Ceará, em 1997, as criaturas pré-histórias tinham uma conformação inusitada: asas e partes do corpo semelhantes às da libélula, asas e veias de efêmeros e patas dianteiras de louva-deus. A aparência chamou a atenção dos pesquisadores.
O depósito fóssil onde estavam os insetos vem sendo estudado por grupos de pesquisadores de várias partes do mundo. Os especialistas do Museu de História Natural de Stuttgart, na Alemanha, por exemplo, se debruçaram sobre fósseis de dois insetos adultos e 30 larvas e, a partir deles, estabeleceram uma nova ordem (uma categoria que contém várias espécies), chamada Coxoplectoptera. Os membros dessa ordem não possuem descendentes modernos e estão extintos há 120 milhões de anos.
O paleontologista Günter Bechly e o entomologista Arnold Staniczek, ambos funcionários do museu alemão, perceberam que tinham encontrado algo especial quando descobriram um dos insetos adultos fossilizados na coleção da instituição enquanto reviravam os registros do depósito encontrado no Brasil. O depósito brasileiro já revelou dezenas de milhares de fósseis bem preservados durante um período crucial para a evolução dos insetos, o início do Período Cretáceo, há 120 milhões de anos.
As 30 larvas encontradas tinham um formato longilíneo, lembrando a forma de um camarão. Os insetos também tinham as pernas do meio e traseiras atrofiadas, um exoesqueleto grosso, antenas grandes e patas dianteiras de ataque, como as de um louva-deus. Os pesquisadores acreditam que essas características permitiam que os animais enterrassem parte do corpo no solo aquático para emboscar insetos menores.

Apesar de compartilhar características com outros insetos, os parentes vivos mais próximos doCoxoplectoptera são os efêmeros, animais que morrem após uma breve vida adulta — de duas a três horas —, que serve apenas para reprodução. Nessa fase, eles não comem. Os parentes antigos, contudo, parecem ter sido mais robustos, com comportamento mais parecido com o dos jovens efêmeros, ou seja, caçadores


6° Mastodonte:
Um morador da localidade de Sítio Santa Rita, distante cerca de 30km da sede deste Município, encontrou em meio a escavações fragmentos de ossos de um mastodonte, animal pré-histórico, que faz parte da Ordem dos Proboscídeos, um grupo de animais com trombas, habitante daquela região, entre 8 mil e 30 mil anos atrás.

Os fragmentos encontrados pelo agricultor Eurivan Cordeiro já se encontram no Museu de Pré-História de Itapipoca (Muphi). Os ossos fragmentos foram localizados na mesma região onde, em 2001, um irmão de Eurivan encontrou um dente de um animal desta mesma espécie. "A peça se encontrava guardada no Museu de Paleontologia do Crato e foi trazida para Itapipoca, que se juntará aos ossos fragmentados encontrados por esse agricultor", disse o paleontólogo e curador do Muphi, Celso Lira Ximenes, acrescentando que os moradores da região têm contribuído bastante para novas descobertas. "Pessoas como Eurivan são importantes para nós, porque através deles é que são encontrados os materiais que vão nos ajudar em novas pesquisas". Eurivan Cordeiro conta que encontrou os pedaços de ossos por acaso e que pouco costuma visitar a área que, em época de chuvas, é o leito do Rio Cruxati.

"Será muito gratificante para mim saber que, em algum dia, quando minha filha for visitar o museu para pesquisar, irá encontrar o meu nome como parte dessa história", disse, orgulhoso, o agricultor.



Os mastodontes, assim como todos os outros gigantes da megafauna, foram animais pré-históricos indicadores de ambientes naturais bem diferentes dos atuais, pela sua necessidade constante de grandes quantidades de comida e água. Jamais sobreviveriam na atual condição mais seca da caatinga. Sua extinção também pode estar ligada às mudanças que originaram o atual clima semiárido no Nordeste do Brasil, sendo uma das mais importantes espécies para esses estudos.
No Brasil, fósseis de mastodontes já foram encontrados nos Estados do Acre, Roraima, Amazonas, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. No Ceará, já foram descobertos nos seguintes municípios: Itapipoca, Sobral, Baturité, Quixadá, Quixeramobim, Tauá e Fortaleza. O Estado do Ceará revela-se no cenário mundial como lugar de expressivos acervos na área. Assim como na zona rural de Itapipoca, o Cariri possui sítios paleontológicos de raro valor






A posição Filogenética da espécie humana e outras espécies


A espécie humana, o Homo sapiens, incluída entre os vertebrados, pertence à classe dos mamíferos. Essa classe, por sua vez, diferenciou-se em várias ordens, entre elas a dos primatas, formada também pelos macacos, gorilas e formas similares. Entre os primatas, a espécie humana é filogeneticamente próxima aos chipanzés e aos gorilas.

Qual a diferença entre o homem e o animal?
O homem, apesar de ser racional, age de uma forma bem diferente do animal, destacando a sua inteligência e a forma do seu comportamento.
O homem tem inteligência, consciência e capacidade para analisar seus atos, executar suas tarefas, planejar suas atividades e colocá-las em prática.
O homem através de sua inteligência e capacitação, chega a atingir as coisas sensíveis e corporais e também as realidades imateriais e incorporais. Como por exemplo: a verdade, o tempo, o espaço, o bem, a virtude etc.
O homem, através das suas diferenças defronta-se com seu comportamento, pois o homem é um ser surpreendente; sua mudança é constante, seus hábitos, costumes, crenças e culturas. A palavra “razão”é o que predomina em seu vocabulário.
Hoje é lamentável a forma em que o homem vive, ele se destrói a cada minuto, tanto de uma forma carnal, como espiritual.
Hoje, nós podemos dizer que o homem luta contra si mesmo. Ele mesmo fabrica armas contra si, bombas atômicas, não respeita nem seu corpo, nem sua própria vida, ele, tão ganancioso, que pode um dia chegar ao ponto de se destruir totalmente, como já fez com várias espécies animais, com as florestas, e como ela, a fauna. Ele, na realidade, é o maior inimigo da natureza.
Os animais, considerados como um ser irracional, por mais que possamos pensar que ele é um ser livre, realiza seus atos impelido pelas suas sensações, pelos apetites e pelo instinto natural, para um fim de que ele mesmo ignora e cujas conseqüências não consegue nunca prever.
Os animais também são seres inteligentes, mas sempre se reduz à sensibilidade, é um ser que age de acordo com seu instinto, porém seus sentimentos são fortes e puros em relação ao homem.
Os animais não visam um conhecimento para o futuro, mas vivem a realidade do momento, se expressam de uma maneira natural para a vida.
Os animais são na verdade seres organizados, dotados de um sentimento profundo e expressam essa forma de vida aos olhos dos homens que não entendem, nem compreendem e nem respeitam um ser que é tão lindo e natural, independente de sua espécie.

Conclusão:
O homem domina todo espaço que encontra, ele infelizmente interfere até no espaço animal. O homem sempre visa o seu objetivo, sem se importar se irá destruir outras vidas, o homem ao mesmo tempo que constrói, destrói tudo num simples piscar de olhos, o homem fez deste mundo um barril de pólvora que a qualquer momento pode explodir.
O homem é um ser que tem atitudes que muitas vezes deixam a desejar, nos deixam entristecidos e com os corações feridos.
Um dia tudo isso terá um fim, o Criador de todas estas coisas irá nos perguntar: o porque de tanta maldade, de tanta violência, de tanta desordem e também, falta de humanidade.
Texto gentilmente cedido por Palmiro Sartorelli Neto 


A vida na história geológica

Quadro dos períodos geológicos e os eventos marcantes:



A vida na história geológica

 Pangeia:

Designa-se por Pangeia o continente que, segundo a teoria da deriva continental, existiu até há 200 milhões de anos, durante a era Mesozoica, porém, há relatos também de 540 milhões de anos. A palavra origina-se do fato de todos os continentes estarem juntos (pan do grego = todo, inteiro) e exprime a noção de totalidade, universalidade, formando um único bloco de terra (gea) ou Geia, Gaia (mitologia) ou Ge como a Deusa grega que personificava a terra com todos os seus elementos.
Milhões de anos se passaram até que a Pangeia se fragmentou, dando origem a dois megacontinentes. Esta separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
A parte correspondente à América do Sul, África, Austrália e Índia, denomina-se Gondwana (região da Índia). O resto do continente, onde estava a América do Norte, Europa, Ásia e o Ártico se denomina Laurásia. A Pangeia era cercada por um único oceano Pantalassa.
Entre a comunidade cientifica foi inicialmente sugerida a hipótese no início do século XX pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, criando uma grande polêmica entre a classe científica da época. Wegener teve como ponto de partida de sua teoria os contornos semelhantes da costa da América com a da África, os quais formariam um encaixe quase perfeito. Entretanto, não foi utilizado este fato na sua fundamentação científica, mas a comparação dos fósseis encontrados nas regiões brasileira e africana. Como estes animais não seriam capazes de atravessar o oceano na época, concluiu-se que eles teriam vivido em mesmos ambientes em tempos remotos.
Esta teoria não foi inicialmente aceita, sendo até ridicularizada pela classe científica. Foi confirmada somente em 1940, após 10 anos da morte de Alfred Wegener.


Pangeia
No início do século XX, o meteorologista alemão Alfred Wegener levantou uma hipótese que criou uma grande polêmica entre a classe científica da época. Segundo ele, há aproximadamente 200 milhões de anos, os continentes não tinham a configuração atual, pois existia somente uma massa continental, ou seja, não estavam separadas as Américas da África e da Oceania.
Essa massa continental contínua foi denominada de Pangeia, do grego "toda a Terra", e era envolvida por um único Oceano, chamado de Pantalassa.

Passados milhões de anos, a Pangeia se fragmentou e deu origem a dois megacontinentes denominados de Laurásia e Gondwana, essa separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.

Após esse processo, esses dois megacontinentes deram origem à configuração atual dos continentes que conhecemos. Para conceber tal teoria, Wegener tomou como ponto de partida o contorno da costa americana com a da África, que visualmente possui um encaixe quase que perfeito. No entanto, somente esse fato não fundamentou sua hipótese científica.

Outra descoberta importante para fundamentar sua teoria foi a comparação de fósseis encontrados na região brasileira e na África, ele constatou que tais animais eram incapazes de atravessar o Oceano Atlântico, assim concluiu que os animais teriam vivido nos mesmos ambientes em tempos remotos.
Mesmo após todas as informações contidas na hipótese, a teoria não foi aceita, foi ridicularizada pela classe científica. Sua hipótese foi confirmada somente em 1960, após 30 anos da morte de Wegener , tornando-se a mais aceita.