1° Vegetal:
“Encontramos
briófitas (musgos de 20 milímetros) e licófitas (pequenas plantas de folhas verdes)
que cobriam porções de terra do interior paulista durante o período
Carbonífero (há cerca de 310 milhõesde anos), época em que toda
a região encontrava-se coberta por gelo. Lembram a tundra vista atualmente no
norte do Canadá e na Sibéria”, informa a professora da Unicamp.
Os cientistas estudaram plantas primitivas fossilizadas em
Monte Mor, Itapeva, Cerquilho, Salto, Tietê e Campinas, com idades variando
entre 310 milhões e 285 milhões de anos, em camadas deorigem glacial pertencentes à bacia do Paraná, e que receberam o nome de Subgrupo
Itararé. Segundo a pesquisadora do IG, esses fósseis trazem
informações sobre os tipos de plantas que
habitavam essa região paulista nesse período e ajudam a entender as mudanças climáticas naturais
ocorridas no passado remoto.
2° Folha de Faia:
Fóssil
de folha de faia (Fagus sylvatica) do Plioceno
Entre as
descobertas desta investigadora, nas Montanhas Transantárticas, estão os restos
fósseis de arbustos de faia (árvore típica de climas temperados), com idade
aproximada de cinco milhões de anos. Estes arbustos estavam entre as
últimas plantas que viveram no continente antes do seu arrefecimento.
Também foram encontrados outros fósseis, que revelam a existência de florestas verdadeiramente subtropicais, em períodos anteriores, durante a chamada "era dos dinossauros", quando níveis muito mais altos de gás carbônico provocaram um período de aquecimento global extremo no planeta.
No entanto, os cientistas ainda não sabiam como essas plantas e animais conseguiam sobreviver nas florestas polares, com invernos quentes, longos e sem luz durante meses, e verões prolongados com luz o dia todo.
3° Planta Ginkgo Bibola:
A
planta Ginkgo biloba é
considerada um fóssil vivo por ter sobrevivido até hoje.
O cientista David Beerling, da Universidade de Sheffield,
realizou uma experiência, utilizando a espécie de planta Ginkgo biloba, que também viveu na
Antártida, e que é considerada um fóssil vivo por ter sobrevivido até hoje.
Foram plantadas mudas dessas plantas em estufas, sem luz, simulando as
condições de luz da Antártida e as suas condições ambientais, como temperaturas
e concentrações de CO2 mais elevadas.
Os resultados da experiência permitem concluir que as árvores podiam sobreviver
muito bem às condições ambientais nas florestas da Antártida. Durante o
inverno elas usavam as suas reservas, compensando as perdas no verão,
realizando a fotossíntese 24 horas por dia no verão.
4° Vegetal:
As plantas têm evoluído ao longo do tempo. Segundo o
registro feito na Austrália, um fóssil indica que, durante o período Jurássico
dominante, as plantas foram em sua maioria samambaias e coníferas gigantes. No
próximo grande período de tempo, o Período Cretáceo, fizeram sua primeira
floração. Uma das mais antigas e conhecidas flores foi descoberta em 115 e 118
milhões de anos de idade nas rochas de Koonwarra (Gippsland Sul) em 1989.
Muitas vezes, as plantas são preservadas como fósseis. Algumas folhas, que caem
na lama, no fundo de um lago, podem deixar para trás filmes de carbono e de
impressões que ficam preservadas quando a lama lentamente se transforma em pedra.
Como um pedaço de madeira, ou mesmo toda uma árvore pode ser rapidamente
enterrada em sedimentos devido a ausência de oxigênio. Água subterrânea em
seguida preenche todos os poros na madeira com sais minerais, geralmente
sílica. A madeira torna-se assim petrificadas e vira pedra.
5° Planta do gênero Lipidopteris:
Nenhum comentário:
Postar um comentário