segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fóssil no Brasil

Plantas:

1° Vegetal:
“Encontramos briófitas (musgos de 20 milímetros) e licófitas (pequenas plantas de folhas verdes) que cobriam porções de terra do interior paulista durante o período Carbonífero (há cerca de 310 milhõesde anos), época em que toda a região encontrava-se coberta por gelo. Lembram a tundra vista atualmente no norte do Canadá e na Sibéria”, informa a professora da Unicamp.

Os cientistas estudaram plantas primitivas fossilizadas em Monte Mor, Itapeva, Cerquilho, Salto, Tietê e Campinas, com idades variando entre 310 milhões e 285 milhões de anos, em camadas deorigem glacial pertencentes à bacia do Paraná, e que receberam o nome de Subgrupo Itararé. Segundo a pesquisadora do IG, esses fósseis trazem informações sobre os tipos de plantas que habitavam essa região paulista nesse período e ajudam a entender as mudanças climáticas naturais ocorridas no passado remoto.

2° Folha de Faia:
Fóssil de folha de faia (Fagus sylvatica) do Plioceno
Entre as descobertas desta investigadora, nas Montanhas Transantárticas, estão os restos fósseis de arbustos de faia (árvore típica de climas temperados), com idade aproximada de cinco milhões de anos. Estes arbustos estavam entre as últimas plantas que viveram no continente antes do seu arrefecimento.

Também foram encontrados outros fósseis, que revelam a existência de florestas verdadeiramente subtropicais, em períodos anteriores, durante a chamada "era dos dinossauros", quando níveis muito mais altos de gás carbônico provocaram um período de aquecimento global extremo no planeta.

No entanto, os cientistas ainda não sabiam como essas plantas e animais conseguiam sobreviver nas florestas polares, com invernos quentes, longos e sem luz durante meses, e verões prolongados com luz o dia todo.

3° Planta Ginkgo Bibola:

A planta Ginkgo biloba é considerada um fóssil vivo por ter sobrevivido até hoje. 

O cientista David Beerling, da Universidade de Sheffield, realizou uma experiência, utilizando a espécie de planta Ginkgo biloba, que também viveu na Antártida, e que é considerada um fóssil vivo por ter sobrevivido até hoje.


Foram plantadas mudas dessas plantas em estufas, sem luz, simulando as condições de luz da Antártida e as suas condições ambientais, como temperaturas e concentrações de CO2 mais elevadas.


Os resultados da experiência permitem concluir que as árvores podiam sobreviver muito bem às condições ambientais nas florestas da Antártida. Durante o inverno elas usavam as suas reservas, compensando as perdas no verão, realizando a fotossíntese 24 horas por dia no verão.


4° Vegetal:
As plantas têm evoluído ao longo do tempo. Segundo o registro feito na Austrália, um fóssil indica que, durante o período Jurássico dominante, as plantas foram em sua maioria samambaias e coníferas gigantes. No próximo grande período de tempo, o Período Cretáceo, fizeram sua primeira floração. Uma das mais antigas e conhecidas flores foi descoberta em 115 e 118 milhões de anos de idade nas rochas de Koonwarra (Gippsland Sul) em 1989. Muitas vezes, as plantas são preservadas como fósseis. Algumas folhas, que caem na lama, no fundo de um lago, podem deixar para trás filmes de carbono e de impressões que ficam preservadas quando a lama lentamente se transforma em pedra. Como um pedaço de madeira, ou mesmo toda uma árvore pode ser rapidamente enterrada em sedimentos devido a ausência de oxigênio. Água subterrânea em seguida preenche todos os poros na madeira com sais minerais, geralmente sílica. A madeira torna-se assim petrificadas e vira pedra. 


5° Planta do gênero Lipidopteris:

Fóssil de planta do gênero Lepidopteris, comum no leste da Groenlândia  cerca de 200 milhões deanos. Essa foi uma das muitas espécies extintas na transição do período Triássico para o Jurássico, quando os dinossauros emergiram.


“Ficamos surpresos ao descobrir que uma queda tão grande na biodiversidade coincidiu com um aumento de gás carbônico relativamente pequeno”, comenta a bióloga. Segundo ela, o estudo mostra que a perda de biodiversidade do fim do Triássico coincidiu com uma concentração de gás carbônicode 900 partes por milhão. “De acordo com algumas previsões, em 2100, o nível do gás será aproximadamente esse”, completa.

No entanto, esse é um cenário pessimista, no qual a população mundial continuaria a depender decombustíveis fósseis. “Não podemos fazer uma analogia completa, porque a perda de diversidadeque observamos no passado também pode ser atribuída ao aumento de dióxido sulfúrico”, pondera McElwain.

Seja como for, o estudo mostra que transformações ambientais globais podem levar a extinções em massa repentinas. “Embora a maioria dos ecossistemas modernos ainda não tenham chegado ao seu clímax na resposta a mudanças climáticas, muitos deles já entraram em um período demudanças ecológicas, e os sinais iniciais de deterioração já são óbvios”, explica a bióloga.
















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